Subtropicais é um bando de músicos inquietos e curiosos. Cinco cabeças que falam de tudo e catam o suor e o sangue, a paz e a guerra. Uma banda batizada sob o frenético toque de tambores, cheia de grooves e insinuações rítmicas, mas também capaz de viajar por climas psicodélicos, distorcidos ou suaves. Um quinteto de rock, que toca samba, bossa nova e música latina, pois pra eles tudo isso é rock.
Partindo desse princípio que tudo é som, palavra e ritmo, os Subtropicais apresentam seu novo CD - Produto da Modernidade - com 14 músicas, que vão do hard rock ao samba-jazz, propondo um quebra-cabeça que extrapola o universo do Rock Gaúcho.
O repertório do álbum traz canções de black music, como a faixa título e o funk-baião Oliveira, com ecos do mangue beat pernambucano. Os ritmos regionais aparecem na milonga A Cruz dos Anos e no xote psicodélico Esfinge, enquanto temas mais introspectivos como Deixa Cair, Samba Triste e O Que Esperar? - se misturam a canções mais suaves, como a balada Quando o Frio Chegou ou a otimista Venha O Que Vier. Outras músicas do CD apresentam um lado mais pesado, onde os riffs de guitarra e a força da bateria, baixo e percussão se sobressaem no arranjo, como nas faixas Terra à Vista e Aconteceu. Além das canções mencionadas, tem ainda o rock O Espantalho, que é atravessado por um refrão de samba a moda dos antigos carnavais. Finalizando com dois temas instrumentais: Soneca, que flerta com a bossa nova; e o reggae/dub Da Guiné. As composições são de Alexandre Marques, com produção de Mauro Pogorelsky. As gravações tiveram a participação de músicos gaúchos como Fernando do Ó, Mateus Mapa, Leonardo Boff, Yanto Laitano, Alexandre Kumpinski, Lucas Ricordi, Lucio Vassarath, entre outros. O projeto gráfico do álbum é de Marco Boni e as fotos de Daniel Zart.
Ficha técnica:
Alexandre Marques: violão, guitarra e vocais.
João Ortácio: guitarra e vocais.
Leonardo Brawl: contrabaixo.
Marcelo Brack: percussão e vocais
Diego Velasco: bateria
Links:
Fotos do show de lançamento do CD dos Subtropicais - Produto da Modernidade no Teatro Bruno Kiefer, sexta, 01 de novembro.